O Plano Estadual de Educação, que norteia a organização do orçamento e metas da educação em âmbito estadual para os próximos dez anos, está em fase de elaboração. Segundo a representante do Conselho Estadual de Educação, professora Nildete Melo, o documento está em fase da redação final, quando estão sendo analisadas e concluídas as propostas apresentadas nas audiências públicas realizadas no ano passado em todo o Estado. O plano, com seus objetivos de melhorias na qualidade do ensino de Roraima, deve começar a valer a partir de 2015.
Foram discutidos os eixos do Ensino Fundamental, Escola de Tempo Integral e de Educação Especial. Outros eixos ainda estão na programação de discussão e debate, entre eles a Educação Infantil, Ensino Médio, Educação de Jovens e Adultos, Formação da Valorização do Magistério, Educação a Distância, Financiamento da Educação.
“Esses tópicos terão que ser discutidos até o dia 25 deste mês e apresentada à conclusão dos trabalhos”, disse. “Depois de aprovado o plano, será criada uma lei estadual para instituir o que foi definido. Nós esperamos poder fazer os encaminhamentos ainda este ano, para que possa valer a partir do ano que vem”.
Nildete explicou que, nesta fase de reuniões, está sendo dada a redação final por eixos temáticos, mas é possível fazer algumas alterações mediante sugestões. Ontem à tarde foi discutido o eixo sobre a Educação Superior no Estado, com participação de técnicos e professores de entidades educacionais públicas e privadas no Estado, entre elas a Universidade Estadual de Roraima (Uerr), Universidade Federal de Roraima (UFRR), Instituto Federal de Roraima (IFRR), Faculdade Roraimense de Ensino Superior (Fares), e as faculdades Cathedral e Atual.
“Embora este plano seja direcionado ao âmbito estadual, mas é importante ouvir todos os segmentos para opinar e assim confeccionar um plano que atenda melhor a sociedade”, disse.
Serão mais de 30 pontos estratégicos que estarão em discussão para alcançar os objetivos propostos a fim de melhorar a educação no Estado. Entre os principais destaques que devem ser aprovados, está a elevação do número da taxa de matrículas do ensino superior, o padrão de qualidade e o número de pós-graduação.
Além de garantir itens para alcançar o padrão de ensino de qualidade, o plano ainda visa discutir a política de acessibilidade para pessoas com menor poder aquisitivo, desde a educação infantil até a graduação. (RR)

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